Perfeição

A graça de dirigir está nas curvas, não na reta.










O sorriso orquestrado,
os dentes morbidamente brancos,
a expressão intimidante
que distancia o objeto,
do admirador.

Um ser que confunde.
Desafia a nossa lógica.
Nos aprisiona alguns segundos.
Nos faz pensar: "Será?"
"Existe?"

Mas não pode.

Não é mais mulher.
Não é mais humana.
Não é mais real.
E por por ser tão fantástica
perdeu a graça.